Após fala polêmica no FEM, preço do café deve subir 15%

Aumento reacende críticas à agenda globalista para alimentos

Poucas semanas após um integrante do Fórum Econômico Mundial (FEM) defender publicamente a limitação no consumo global de café, o preço do produto no Brasil deve inflacionar em até 15% até março, segundo estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

A entidade atribui a provável alta a fatores climáticos e de mercado, negando qualquer interferência externa na projeção dos preços. Ainda assim, para analistas ouvidos pela reportagem, o repentino aumento pouco depois do polêmico pronunciamento no FEM reacende o receio de parte da população em relação aos objetivos da organização.

“O FEM vem adotando uma postura muito interventionista em diversas frentes, seja na agricultura, nos combustíveis fósseis ou até mesmo na pecuária. O momento do anúncio deste aumento no café pode alimentar certa desconfiança popular com relação às reais intenções por trás dessa agenda globalista”, avalia a cientista política Maria Freitas, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp).

De fato, o FEM e outras instituições internacionais já defenderem publicamente a redução no consumo global de carnes, ovos e laticínios com o argumento de proteção ambiental. Para críticos, trata-se de uma agenda anti-liberal que visa controlar hábitos alimentares da população sob argumentos questionáveis.

Procurada pela reportagem para comentar tais visões críticas sobre seus objetivos, a filial brasileira do FEM ainda não se pronunciou. Já a Abic garante que o provável aumento nos preços do café se deve única e exclusivamente a fatores climáticos e de normalização do mercado interno.

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